Este fim de semana muda a hora — a partir deste Domingo passamos a estar na Hora de Verão

Este Domingo voltamos a mexer nos relógios para avançar a hora 60 minutos. Este ano era suposto ser o último em que ocorreria esta mudança, mas o assunto continua a dividir opiniões e pode não acontecer para já.

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É já neste Domingo que voltamos a mexer nos relógios, mas desta vez para perder uma hora de sono. Na madrugada deste sábado, 27, quando for 1 hora da manhã, o relógio irá avançar 60 minutos, fazendo deste o dia mais curto do ano.

Há cerca de dois anos, em Março de 2019, a Comissão Europeia (CE) deliberou pela abolição do regime bianual de mudança de hora, com base numa consulta pública feita em todos os estados membros, durante o Verão de 2018. Nessa consulta, 84% dos inquiridos afirmaram ser a favor de se acabar com as mudanças de hora sazonais e a CE propôs o fim da mudança de hora ainda naquele ano. Assim, ficaria ao critério de cada Estado-Membro a escolha do regime de hora legal em que pretendiam permanecer.

Ainda em Março de 2019, no Parlamento Europeu (PE), os eurodeputados aprovaram a resolução da CE, no entanto consideraram a mudança em 2019 demasiado repentina, apontando o ano de 2021 para a entrada em vigor desta legislação. O PE aconselhou ainda a que cada Estado-Membro realizasse a sua consulta pública e a avaliação do impacto da introdução destas medidas, optando então de forma permanente pelo regime de Verão ou de Inverno.

A escolha de cada Estado-Membro devia estar coordenada com os restantes países, de forma a não afectar a união económica, e a CE deveria ter sido notificada até ao dia 1 de Abril sobre a decisão. No entanto, a pandemia de coronavírus veio alterar os planificação e esse e muitos outros assuntos passaram para segundo plano.

Em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, manifestou, ainda em 2018, a intenção de manter o actual regime bi-horário, o que seria muito benéfico para os portugueses, pois continua a ser a melhor opção. No entanto, quando for tomada a decisão na UE é possível que Portugal seja mesmo obrigado a mudar, mesmo não querendo. Neste momento, teremos que aguardar e aproveitar os dias mais longos que começarão a chegar lentamente.

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