Desemprego em Portugal aumentou 34,5% em Agosto — concelho de Aguiar da Beira não sofreu alteração significativa em relação ao período homólogo

Centros de emprego nacionais registaram em Agosto mais 105 mil desempregados do que há um ano. Jovens são as principais vítimas da crise laboral gerada pela pandemia, com o desemprego entre os sub-25 a aumentar 54,5% face a Agosto de 2019. Concelho de Aguiar da Beira regista mais um desempregado do que há um ano.

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Segundo dados do Instituto do emprego e Formação Profissional (IEFP), o número de desempregados registados nos centros de emprego aumentou em Agosto para um total de 409.331, mais 34,5% (105 mil) do que em período homólogo. Os jovens foram agora os mais afectados, com o desemprego daqueles que têm até 25 anos a aumentar 54,5% face ao ano passado, para um total de 46.076 jovens sem trabalho.

O concelho de Aguiar da Beira tinha, no final de Agosto, 131 desempregados inscritos nos centros de emprego, mais um em termos homólogos e menos seis do que em Julho de 2020.

Com excepção para o concelho de Mira, todos os concelhos onde houve diminuição do número de desempregados encontram-se no Iinterior, com destaque para o Interior Norte.

Número total de pedidos de emprego ascende a 550 mil

No final do mês de Agosto estavam registados nos serviços de emprego nacionais 409.331 pessoas sem trabalho, um número que representa 74,5% de um total de 549.549 pedidos de emprego. A Algarve foi a região mais afectada, registando um aumento de 177,8% (+13.072 pessoas) em termos homólogos.

Analisando o desemprego registado por duração, é no grupo dos que se encontram sem trabalho há menos de um ano que a variação homóloga é mais acentuada, com um aumento de 55,3%, com mais de 94.831 desempregados nesta situação. O desemprego de longa duração (inscritos há um ou mais anos), aumentou em Agosto 7,7% face ao mesmo mês de 2019.

Relativamente à actividade económica de origem do desemprego, 355.053 dos desempregados que, no final do mês em análise estavam inscritos como candidatos a emprego, 72,8% tinham trabalho em actividades do sector dos serviços, com destaque para as actividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (29,1%); sector secundário (21%), com particular relevo para a construção (6,2%) e o sector agrícola (3,8%).

No final de Agosto havia ainda 13.577 ofertas de emprego por satisfazer, o que se traduz numa.

Desde Fevereiro, último mês livre dos impactos da pandemia, o número de desempregados registados nos centros de emprego aumento em 93.769.

Pode consultar os números de todos os concelhos de Portugal Continental no mapa seguinte.

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