COVID-19: Parlamento aprova renovação do estado de emergência até 2 de Maio

Terceira fase do estado de emergência entra em vigor às 00h00 do dia 18 de Abril e termina às 23h59 do dia 2 de Maio.

A Assembleia da República aprovou, esta quinta-feira, a renovação do estado de emergência, com os votos a favor de PS, PSD, BE, CDS e PAN, os votos contra do PCP, da IL e da deputada não-inscrita Joacine Katar Moreira e a abstenção do PEV e do Chega.

A terceira fase do estado de emergência deve entrar em vigor às 00h00 do dia 18 de Abril e cessar às 23h59 do dia 2 de Maio.

Primeiro-Ministro espera que esta tenha sido a última renovação

O primeiro-ministro revelou esta tarde que é tempo de “reanimar a economia sem deixar descontrolar a pandemia“. Assim, pede sinceridade e lembra que em menos de um ano ou ano e meio não haverá vacina e vai-se “viver com a ameaça permanente do vírus e de um risco de pandemia“.

Não podemos viver um ano ou ano e meio em estado de emergência” e, portanto, os próximos 15 dias serão fundamentais para preparar o próximo ano a ano e meio.

Quinze dias são fundamentais para que no mês de Maio possamos retomar não a normalidade da vida, mas de poder viver condições de melhor normalidade com a garantia de que pandemia se mantém controlada“, frisou.

Espero que esta seja a última vez na vida que estejamos aqui a debater o decretar de um estado de emergência“, afirmou o primeiro-ministro em jeito de despedida.

Os objectivos para Maio

Costa reiterou a ambição de que o Ensino Secundário volte a ser presencial em Maio, mas também que no período da praia-campo “as crianças do pré-escolar pudessem voltar a conviver“.

Por outro lado, a Administração Pública também deve “ser exemplo” e durante o mês de Maio deve voltar a “haver atendimentos presenciais“.

Quanto ao comércio e restauração, Costa quer alterações graduais a começar pelo “comércio de bairro“. Depois, “podemos avançar para outras lojas e finalmente havemos de chegar às grandes superfícies“.

Nos cabeleireiros e barbeiros tem de haver “normas de segurança“, pelo que em Maio é necessário “criar condições para voltar a ter estes serviços abertos“.

As actividades, recintos desportivos, espectáculos ao ar livre, cerimónias religiosas e outros também “não podem ficar à espera de melhores dias“.

O teletrabalho também se deve manter, mas deve haver “mais liberdade de circulação” para estas pessoas.

Sobre o sector do turismo, António Costa fala num “motor” que envolve muitos serviços. “Se vamos ter dificuldades“, há algo que é essencial: “façam férias cá dentro que é cá dentro que ajudamos a defender economia“.

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