Pacheco, o africano — novo livro de Caseiro Marques é apresentado a 10 de Dezembro

Através deste novo livro, ‘Pacheco, o africano’, Caseiro Marques conduz-nos ao tempo em que Portugal usufruía das riquezas das suas colónias e de um modo especial de Angola, a menina dos olhos do regime de Salazar.

A narrativa inicia-se no Portugal continental, onde Francisco Teixeira, oriundo de uma família remediada, igual a tantas outras que labutavam de sol a sol, nas aldeias esquecidas do interior, aprendeu o que era o sacrifício dos trabalhos no campo e encontrou um professor que o incentivou a ir estudar, seguindo os conselhos e cumprindo o desejo dos pais.

A vida não correu sempre como ele desejava e os pais auguravam para o filho. As voltas da vida, nem sempre rectilíneas, forneceram-lhe, contudo, as orientações e prepararam-no para poder enfrentar outras dificuldades muito maiores. E o aproveitamento, por vezes habilidoso, das oportunidades com que se deparou a meio do seu percurso, vieram fazer de Francisco Teixeira um “Africano” rico, vindo a ser cobiçado, como muitos outros, pelas raparigas da sua aldeia, como acontecia em muitas outras, espalhadas por todo o território pobre e abandonado que era o Portugal pobre daqueles tempos.

Trocar o seu apelido foi talvez a sua acção mais arriscada, mas que ele futurou lhe traria largos benefícios.

A sua memória, como colono e homem de negócios, perdurou por muitos anos, até se ver esquecido, mesmo por alguns dos seus familiares mais directos, numa estranha aventura amorosa, algo oportunista, que o autor relata sem explorar os sentimentos das diferentes personagens da obra.

A apresentação deste novo livro terá lugar no próximo dia 10 de Dezembro, pelas 21h30, no auditório do Arquivo Distrital, sito na Av. Almeida Lucena, em Vila Real.

A entrada será livre e respeitará todas as normas da DGS.

1 comentário

  1. Sendo descendente (neto) de um carapitano nascido Campos e que mudou o nome para Pacheco (em África!) – mas a mudança de nome foi por razões burocráticas e troca-tintas por parte de um funcionário público da então colónia – gostava de ler o livro. Onde o posso adquirir?
    Cumprimentos.

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