Obras na linha da Beira Alta com atraso de três anos

Nelso Silva, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

A Infraestruturas de Portugal (IP) atrasou ou adiou 18 obras incluídas no programa Ferrovia 2020. O programa — apresentado em Fevereiro de 2016, com um orçamento de dois mil milhões de euros — previa o término da ligação entre a Guarda e Vilar Formoso ainda este ano, mas a obra na Linha da Beira Alta só terá fim à vista no início de 2023. O mesmo prazo de conclusão aplica-se para a modernização do troço entre a Pampilhosa da Serra e Mangualde. Para o trimestre seguinte — com mais de três anos de atraso — está também previsto que a ligação de Mangualde à Guarda esteja finalizada.

Entre o terceiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022 o troço Pampilhosa–Guarda vai ficar encerrado por nove meses. Como alternativa, os passageiros vão ser transportados através de autocarros. As mercadorias vão passar pela Linha do Leste e pelo troço Covilhã–Guarda, na linha da Beira Baixa.

O percurso entre a Guarda e Cerdeira do Côa (Sabugal), que tem previstas obras de concordância e renovação, estará concluído no primeiro trimestre do próximo ano, registando-se assim um ano de atraso. Já no que respeita à modernização do último troço da Linha da Beira Baixa, entre a Covilhã e a Guarda — uma ligação que está inactiva desde 2009 — o prazo de conclusão é apontado para o terceiro trimestre do próximo ano, dois anos mais tarde do que o inicialmente previsto. O plano ferroviário prevê também a concordância da Mealhada, que permitirá ligar a linha do Norte aos troços da Beira Alta. Esta intervenção deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2023, embora a previsão inicial apontasse para 2020.

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