Instituto Nacional de Estatística divulgou os dados da 13.ª edição do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio relativo a 2017. Poder de compra na sub-região Viseu Dão Lafões é 80% da média nacional. Em Aguiar da Beira o poder de compra subiu 1,37%, para 67,42% da média nacional.

Metade do poder de compra nacional estava concentrado em 22 municípios em 2017, com destaque para Lisboa, que concentra, mais de um décimo do poder de compra do país, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), nesta terça-feira, 12 de Novembro.
Em 2017, o poder de compra per capita situava-se acima da média nacional em apenas 32 dos 308 municípios portugueses, com destaque para as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. O município de Lisboa apresentava o Indicador per Capita (IpC) mais elevado (219,63), sendo o único município a mais do que duplicar o índice nacional (100). Destaque ainda para três municípios da Área Metropolitana de Lisboa: Oeiras (156,53), Cascais (122,11) e Alcochete (118,78). No território metropolitano do Porto, destacavam-se os municípios do Porto (157,82), de São João da Madeira (135,36), de Matosinhos (122,96) e da Maia (110,66).
Os menores valores de IpC situavam-se em sub-regiões do Norte e do Centro: Alto Tâmega (69,5), Tâmega e Sousa (73,0), Douro (76,1), Beiras e Serra da Estrela (78,5), Terras de Trás-os-Montes (79,5) e Alto Minho (79,6). Nestas seis sub-regiões, o poder de compra per capita médio não atingia 80% do valor médio nacional. Seguiam-se as sub-regiões Viseu Dão Lafões (80,0), Ave (84,9) e Baixo Alentejo (85,3).
Na sub-região Viseu Dão Lafões, apesar de uma ligeira descida no IpC, o valor manteve-se acima dos 80% da média nacional, sendo 22,47% superior ao valor apresentado em 1993.

Analisando os resultados de cada um dos concelhos da sub-região em 2017, verifica-se que Viseu mantém o lugar de destaque, com 94,41% da média nacional, seguido por Mangualde (82,42%) e Oliveira de Frades (77,49%). Na cauda da sub-região está o concelho de Penalva do Castelo, atingindo apenas 58,36% da média nacional.

Aguiar da Beira apresentava em 2017 um valor de IpC de 67,42%, 1,37% superior ao valor de 2015. Olhando para os resultados entre 1993 e 2017, verificamos uma evolução com tendência de crescimento que apresenta “altos e baixos”, o que indica que, tendo em conta a dimensão do concelho, é significativamente afectado pelo estado da economia nacional.


Relativamente à percentagem de poder de compra da sub-região, verifica-se novamente um valor próximo dos 2% do total nacional.

Olhando para o contributo de cada um dos concelhos para a percentagem de poder de compra em 2017 verificamos um claro monopólio do concelho de Viseu, seguido por Tondela e Mangualde, concelhos fortemente industrializados. O menor contributo na sub-região era do concelho de Vila Nova de Paiva, seguindo-se o do concelho de Aguiar da Beira.

O concelho de Aguiar da Beira apresentava uma percentagem de poder de compra de 0,032% do total nacional, valor que iguala o resultado de 2013.

