Candidatura do bombo a Património Cultural Imaterial está pronta a avançar

A candidatura do bombo a Património Cultural Imaterial está pronta. Só não foi submetida em novembro na quarta edição do Congresso do Bombo, no Seixal, devido a um problema técnico com a plataforma de registo da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), que ainda se mantém. O objetivo será a candidatura à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

© Caruspinus

A Candidatura da Construção e Práticas Tradicionais Colectivas do Bombo em Portugal deveria ter sido submetida oficialmente ao Inventário Nacional do Património Cultural (Matriz PCI) no IV Congresso do Bombo, que decorreu no Seixal entre os dias 23 e 25 de novembro. No entanto, um problema técnico com a plataforma “online” não o permitiu. Ainda assim, será apenas uma questão de tempo. O passo seguinte será a candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Segundo o coordenador do projeto, Rui Júnior, este é “um trabalho que tem vindo a ser feito ao longo de quatro anos”, que começou a ser pensado em dezembro de 2014 e foi apresentado no I Congresso do Bombo, realizado na Aula Magna da Universidade de Lisboa, em 2015, organizado para se “congregar todas as forças”, tendo o desafio da candidatura sido lançado pelo musicólogo Rui Vieira Nery, que esteve também ligado à candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade.

O documentário Pôr a Caixa a Cantar, realizado pela italiana Simone Cannova, mostra um pouco do que significa ser tocador de bombo, principalmente nos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, que pode ver aqui.

Os próximos congressos previstos são os seguintes:
V Congresso do Bombo – Vila Real (2019)
VI Congresso do Bombo – Viana do Castelo (2020)

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