Autoridades lançam campanha “Taxa Zero ao Volante”

©GNR

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançaram esta quinta-feira, dia 3 de Março, a Campanha de Segurança Rodoviária “Taxa Zero ao Volante”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022.

A decorrer entre os dias 3 e 7 de Março, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução sob a influência do álcool.

Um em cada três condutores mortos em acidentes de viação apresenta uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores apresentam uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l“, disse a GNR em comunicado.

Vários estudos científicos demonstram que conduzir sob a influência do álcool causa várias perturbações, designadamente, ao nível cognitivo e do processamento de informação, bem como alterações na capacidade de reagir aos imprevistos, e descoordenação motora. O álcool também diminui o campo visual, provocando a chamada visão em túnel. Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários“, acrescenta.

A campanha Taxa Zero ao Volante inclui:

  • Ações de sensibilização da ANSR;
  • Operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2022, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que  tange à condução sob a influência do álcool.

A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a condução sob a influência do álcool é um risco para a sua segurança e dos outros:

  • Com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica;
  • Os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente graves.

A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada“, conclui.

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