Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aguiar da Beira comemorou 68.º aniversário

©António Ferreira

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Aguiar da Beira realizou no passado Domingo, 10 de Abril, as comemorações do 68.º aniversário da sua fundação, que aconteceu no dia 5 de Abril de 1954.

O Presidente da Câmara Municipal de Aguiar da Beira, Virgílio da Cunha, presidiu às comemorações, que contaram ainda com a presença do Presidente da Mesa dos Congressos da Liga dos Bombeiros Portugueses, Dr. Gil Barreiros, que condecorou três elementos dos bombeiros com a atribuição do Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses.

Depois da atribuição das diversas condecorações foi celebrada a Missa Dominical à qual se seguiu um almoço-convívio.

Na sua intervenção, Virgílio da Cunha deu os parabéns à corporação pelos seus 68 anos de existência “a proteger e a olhar pela nossa população e a garantir a segurança do nosso território, prestando-lhe um justo reconhecimento público pela dedicação que empregam na missão diária, sempre com grande bravura e determinação“, referiu o Município em comunicado.

O Comandante da Corporação, António Ferreira, também se dirigiu aos presentes e lamentou o facto de a sociedade estar “cada vez mais distante do verdadeiro sentido de ser voluntário”, com as novas tecnologias a afastarem “o ser humano de vivências que por si só, eram cruciais a esta atividade de bombeiro“, dizendo que “é preciso utilizar a tecnologia de forma racional, pois ela pode ser benéfica ou prejudicial, quando em exagero“, uma vez que “as redes sociais roubam o que melhor existe no ser humano, as relações pessoais, o intercâmbio de ideias, a partilha de conhecimento“.

António Ferreira pediu ainda mais apoios para que o voluntariado, em especial para os bombeiros voluntários, que têm dado uma contribuição decisiva para o combate à pandemia de coronavírus. “As instituições podem colaborar, é preciso criar um verdadeiro pacote de incentivos ao voluntariado, através dos municípios e outros, uma vez que os sucessivos governos têm apenas atribuído várias mãos cheias de nada“, continuou.

Muito se fala no Interior, que é preciso olhar para ele de forma diferente, pois, é bem verdade. Também no que trata a bombeiros é preciso olhar de forma diferente para a localização das associações. Aqui, a baixa densidade populacional não favorece o ingresso nas fileiras dos bombeiros, o baixo tecido empresarial não favorece os apoios à associação, mas nós continuamos com a nossa resiliência a marcar presença“, acrescentou.

Por fim agradeceu “o trabalho e empenho” e pediu que “continuem a ser profissionais como têm sido e certamente levaremos esta casa a bom porto“, tendo ainda proposto atribuir medalhas de assiduidade.

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