A Conferência Episcopal Portuguesa emitiu regras para as cerimónias e tradições da Páscoa, em especial para a Visita Pascal.
Tendo em conta a situação de pandemia que, infelizmente, ainda permanece, pede-se a máxima atenção para as seguintes orientações:
- No percurso na via pública, se houver ajuntamentos, recorrer à proteção da máscara facial;
- Nas casas particulares entrarão apenas os membros do grupo paroquial designado para essa missão de anúncio pascal, conforme a organização de cada paróquia; os outros eventuais acompanhantes aguardarão no exterior;
- Dentro das casas, os membros desta equipa deverão usar máscara;
- O guia do grupo dirigirá uma breve oração com a família reunida, terminada a qual os membros desta são convidados a venerar a cruz com uma vénia ou outro gesto que não implique contacto físico; seguidamente pode proceder-se à aspersão com água benta dos presentes e do lugar onde se encontram;
- Embora a mesa possa estar posta, não se convidem para ela os membros do grupo dos mensageiros da Páscoa; a partilha de alimentos deve restringir-se aos membros da família e, por isso, só se fará após a partida dos visitadores; de facto, o comer em conjunto implica retirar a máscara aumentando, assim, o risco de eventuais contágios;
- Sempre que haja contacto físico com pessoas ou coisas, deve proceder-se à higienização das mãos.
Orientações para as cerimónias de culto e atividades pastorais
A Conferência Episcopal Portuguesa propõe as seguintes orientações para as assembleias litúrgicas e atividades pastorais da Igreja:
- é aconselhável que, nas nossas igrejas e espaços de encontros pastorais, haja um distanciamento responsável entre as pessoas, à exceção daqueles que são do mesmo agregado familiar;
- continua o uso de máscaras para todos, à exceção do presidente e agentes pastorais que usarão da palavra nas leituras e afins, desde que seja garantida a devida distância dos fiéis;
- a recolha da coleta pode realizar-se no momento do ofertório, observando-se as devidas normas de segurança e de saúde;
- pode-se realizar a saudação da paz (que é facultativa), através de um sinal sem contacto físico (por exemplo, uma vénia ou inclinação);
- a Comunhão sacramental deve continuar a ser ministrada apenas na mão dos fiéis, mantendo-se a higienização das mãos antes da Comunhão;
- no momento da Comunhão sacramental, em que os comungantes têm de retirar a máscara, o ministro deve utilizá-la;
- na celebração dos demais Sacramentos, Sacramentais e Exéquias cristãs, seguem-se as prescrições dos livros litúrgicos;
- No Sacramento da Penitência, haja suficiente distância entre o confessor e o penitente, devendo ambos usar máscara, mas sem comprometer quer o diálogo sacramental quer o seu sigilo;
- Na visita e na comunhão aos doentes, bem como nas unções sacramentais, proceda-se com os cuidados adequados de higiene e segurança;
- antes e depois dos ritos que comportem algum contacto físico com pessoas ou objetos, os ministros devem proceder à higienização das mãos;
- as pias de água benta junto às entradas da igreja continuarão vazias;
- as atividades pastorais nos espaços eclesiais (paróquias, centros pastorais, casas de retiro, etc.) como catequese e outras ações formativas, reuniões, ajuntamentos, iniciativas culturais e de restauração, entre outras, bem como peregrinações, procissões, festas, romarias, concentrações religiosas, acampamentos e outras atividades similares, seguem as regras previstas pelas autoridades competentes para situações educativas, sociais e culturais semelhantes;
- no rito das cinzas na Quarta-feira de Cinzas e no lava-pés na Quinta-feira Santa, tenha-se especial cuidado como o uso da máscara e a higienização; no rito de adoração da cruz na Sexta-feira Santa, deve omitir-se o beijo na cruz, substituindo-o pela genuflexão ou inclinação; pode-se retomar a visita pascal, omitindo-se o beijo à cruz.