ARC Sport alcançou, no passado fim de semana, a segunda vitória consecutiva nos Açores, no Azores Airlines Rallye 2017.
Bruno Magalhães, em Skoda Fabia R5, navegado por Hugo Magalhães, alcançou o primeiro lugar na edição deste ano do rallye dos Açores. Com esta vitória, Bruno Magalhães alcançou assim a sua terceira vitória nos Açores, enquanto que Hugo Magalhães alcançou a segunda.
Em declarações, Bruno Magalhães disse ter sido “um resultado excelente, claramente acima do planeado. O carro tem um grande potencial, o que me deu uma grande motivação e vontade de lutar por um resultado positivo. Num rali como este era muito fácil cometer um erro, o que nos obrigou a fazer uma boa gestão de corrida. Sabia que tinha melhores pneus para as segundas passagens do último dia de prova, o que se revelou vital, pois continuei a ganhar troços. Quero realçar o excelente trabalho realizado pela ARC Sport que nos ajudou bastante. Um excelente carro e uma equipa fantástica. Este é de facto um momento histórico para mim. Em relação ao futuro, não tenho nada previsto. Gastei todas as fichas neste rali”.
Joaquim Alves, navegado por Luís Ramalho, participaram num Ford Fiesta R5, tendo, por azar, falhado um resultado positivo. “Foi uma pena o azar no último troço. Viemos com o carro a arrastar-se até final, acabando por sofrer uma penalização que acaba por estragar a classificação. Este ano a nossa prestação foi claramente superior à do ano passado, até pelos registos averbados em alguns dos troços. Este é um rali muito competitivo e bem organizado como sempre. O nosso próximo desafio será bem mais perto de casa, no Rali de Espinho”, disse Joaquim Alves.
Aloísio Monteiro, acompanhado por Sancho Eiró num Renault Clio R3 T adaptado para pisos de terra não conseguiu pontuar para as duas rodas motrizes no Campeonato Nacional de Ralis, tendi abandonado a prova no final da primeira passagem pela Tronqueira. Aloísio Monteiro afirmou que “após ter alcançado resultados positivos até ao final do segundo dia de prova nas duas rodas motrizes, a dureza da prova obrigou-nos a abandonar já perto do final. O radiador do Renault furou durante a especial da Tronqueira, o que demostrou alguma fragilidade do carro em pisos de terra. Ao fim de duas provas sem pontuar para o campeonato, vamos agora centrar as nossas atenções apenas no Troféu Ibérico Renault Clio R3 T”.
A ARC Sport já tinha triunfado nos Açores em 2016 triunfou com Ricardo Moura e António Costa, repetindo a vitória este ano com Bruno Magalhães e Hugo Magalhães, na estreia de um novo Skoda Fabia R5. Ricardo Moura foi forçado a desistir a três troços do final da prova, devido a problemas no motor do seu Ford Fiesta R5, numa altura em que lutava com Bruno Magalhães pela vitória e o que impediu uma dobradinha da equipa de Aguiar da Beira.
No final, Augusto Ramiro mostrou-se completamente tranquilo em relação ao trabalho realizado nos Açores, tendo afirmado que “trabalhámos arduamente para que tudo corresse da melhor maneira a para que todos os pilotos alcançassem os seus objetivos. Ideal seria mesmo que todos encontrassem as suas vitórias, porque é para isso que sempre trabalhamos com todo o entusiasmo e elevado grau de profissionalismo. Quero sublinhar o empenho de todos os elementos da nossa equipa e agradecer o apoio de todos os açorianos que, ano após ano, nos têm demonstrado todo o apoio e carinho”.