O ranking das escolas 2020, relativo aos exames nacionais do secundário, foi divulgado esta quinta-feira. A Escola Básica e Secundária Padre José Augusto da Fonseca apresenta neste ranking uma melhoria significativa nos resultados dos exames do 12.º ano — com uma média de 13,76 valores — subindo da posição 183 em 625 escolas para a posição 163 em 629 escolas. Para a nossa análise usámos o ranking do PÚBLICO/Católica Porto Business School.
A Escola Básica e Secundária Padre José Augusto da Fonseca, de Aguiar da Beira, teve uma subida significativa da média dos exames do 12.º ano, em relação a 2019, acompanhando a tendência geral de subida no país. Os exames nacionais realizaram-se apenas nas disciplinas de acesso ao ensino superior e as classificações subiram em média dois a três valores.
A evolução das médias dos exames do secundário desde 2013, na escola de Aguiar da Beira, pode ser consultada no gráfico seguinte, onde se verifica uma subida de 2,81 valores em relação ao resultado de 2019.
A posição no ranking global, também desde 2013, pode ser consultada no gráfico seguinte.
No ranking das escolas do Distrito da Guarda, a escola de Aguiar da Beira apresenta, mais uma vez, o terceiro melhor resultado de entre os estabelecimentos de ensino que realizaram mais de 62 provas.
Os resultados apresentados dizem respeito a 115 provas realizadas. A percentagem de alunos sem apoio da acção social escolar subiu de 45,50% para 70,60%. O lugar no ranking de superação é o 100.º, com uma percentagem de percursos directos de sucesso de 55,56%, face a alunos com o mesmo perfil no resto do país. A taxa de retenção no ano lectivo 2018/2019 foi de 3% no 10.º ano, 0% no 11.º ano e 3% no 12.º ano, resultados significativamente melhores do que os do ano lectivo 2017/2018 (0% no 10.º ano, 2,94% no 11.º ano e 22,73% no 12.º ano). A idade média dos alunos do 12.º ano, em Aguiar da Beira, é de 17,3 anos. Os pais apresentam uma média de 7,24 anos de escolaridade e as mães uma média de de 9,54.
Os rankings das escolas são elaborados pela comunicação social com base em dados disponibilizados pelo Ministério da Educação e, em especial este ano, já foram criticados pelo Ministro da Educação, pelos diretores escolares e associações do sector, por “compararem realidades distintas“.