Debate sobre o futuro do enoturismo no Centro de Portugal enche Centro de Congressos de Aveiro

XII Jornadas de Enoturismo arrancaram com sala cheia e painéis com assuntos diversificados.

©TCP

Começaram esta quarta-feira, com casa cheia, as XII Jornadas de Enoturismo, que decorrem no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro. “Ao longo de dois dias de programação, esta iniciativa anual promove a reflexão e o debate sobre o enoturismo no Centro de Portugal, incentivando a troca de ideias e experiências entre participantes e especialistas do setor“, refere o Turismo Centro de Portugal em comunicado.

O evento é organizado pelas regiões vitivinícolas do Centro de Portugal – Bairrada, Dão, Beira Interior, Lisboa e Tejo, com o apoio da Turismo Centro de Portugal (TCP), da Aveiro 2024 – Capital Portuguesa da Cultura, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra.

A Sessão de Abertura contou com intervenções de José Pedro Soares, presidente da Comissão Vitivinícola (CV) da Bairrada, Jorge Brandão, vogal do Programa Regional Centro 2023, Rogério Carlos, vice-presidente do Município de Aveiro e, em mensagens por vídeo, José Ribau Esteves, presidente do Município de Aveiro, e Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo.

Seguiu-se o primeiro painel de discussão, sob o tema “Enoturismo: Percurso e Perspetivas”. Moderado por Carlos Martins, consultor em economia criativa e turismo, o painel teve como intervenientes Adriana Rodrigues e Sílvia Ribau, da TCP, e José Pedro Soares, da CV da Bairrada.

Para lançar a discussão, Adriana Rodrigues, Diretora do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da TCP, desafiou toda a assistência a participar numa análise interativa em tempo real sobre a realidade do enoturismo na região. O exercício avaliou as principais forças, fraquezas, oportunidades e ameaças deste produto turístico, bem como a perceção sobre o vinho e o enoturismo de cada uma das cinco comissões vitivinícolas e a imagem geral do enoturismo regional.

Na questão “Qual o maior desafio ao desenvolvimento do enoturismo no Centro de Portugal”, os participantes destacaram a “articulação entre os diversos atores” e a “mudança das preferências do consumidor”. Já quanto aos pontos fortes do enoturismo na região, os mais referidos foram “diversidade”, “autenticidade”, “paisagem”, “qualidade” e “gastronomia”, sendo os pontos fracos a “comunicação”, a “promoção” e o “investimento”.

“Concorrência” e “alterações climáticas” foram as principais ameaças identificadas pela assistência, enquanto “inteligência artificial”, “diversidade” e “localização” foram as oportunidades mais referidas. A terminar, a questão “que imagem tem o enoturismo na região” recebeu como respostas preferenciais a “diversidade” e o “potencial”.

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