COVID-19: 9 + 9 + centenas de mentiras sobre o novo coronavírus

Já é sobejamente conhecida a capacidade dos internautas inventarem histórias, alterar factos ou tentar criar realidades alternativas. Com o coronavírus não tem sido diferente e, como esperado, não faltam supostas curas, que alguém inventa, põe a circular no Facebook ou noutra rede social qualquer e que, passadas algumas horas, alcançam milhares de pessoas. Mas qual é o objectivo? Brincar, enganar e criar confusão.

Felizmente há quem gaste tempo a desmenti-las. Como importa que cheguem ao máximo número de pessoas possível, aqui vão 9 + 9 + centenas de mentiras, enganos e mitos sobre supostas curas ou formas de prevenção contra o novo coronavírus e a correspondente explicação simples.

1. Beber água morna com limão previne o contágio pelo coronavírus?

Claro que não. [link]

2. Suster a respiração é um teste que mostra se a pessoa está infectada com coronavírus?

Claro que não. [link]

3. A Unicef aconselha a não comer gelados por causa do coronavírus?

Claro que não. [link]

4. A pele negra é resistente ao coronavírus?

Claro que não. [link]

5. Vacina cubana curou 1.500 infectados pelo novo coronavírus?

Claro que não. [link]

6. Comprimidos contra coronavírus por 35 euros?

Claro que não. [link]

7. Vinagre, medronho, aguardente de figo ou vodka matam o coronavírus?

Claro que não. [link]

8. Borrifar álcool ou cloro por todo o corpo pode matar o coronavírus? E o tempo frio e a neve? E receber uma encomenda da China?

Claro que não. [link]

9. Só os idosos é que são contaminados pelo coronavírus?

Claro que não. [link]

Outras 9 mentiras sobre o coronavírus.

[link]

Estes são apenas algumas das centenas ou milhares de mentiras, mitos ou enganos sobre o vírus que circulam online [link 1, link 2, link 3]. Por um lado, mostram o quão fácil é pôr uma história ou uma cura qualquer a circular. Por outro, mostram a necessidade que há, principalmente por parte dos órgãos de comunicação social, em manter a população informada. Enquanto que na maioria dos casos o resultado não é nenhum, noutros pode ser sério, como o foi aqui.

Recentemente também as mensagens de voz entraram para a lista de notícias falsas.

Esta seria a altura ideal para as televisões, principalmente, criarem fóruns de discussão, debate e esclarecimento de dúvidas, em horário nobre, em vez de passarem o tempo a fazer contagens. Infelizmente, sabemos que isso não irá acontecer. Assim, como é que distinguimos a verdade da mentira ou a cura da realidade. É simples: se está no Facebook, num site, no Whatsapp, etc., de forma mal amanhada, é mentira.

Quem cura as doenças é a ciência e, em particular, a medicina. Quando houver cura, os médicos tratarão de informar, não as redes sociais.

© DGS

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