Durante quase duas décadas, a CIM contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento de toda a região, com os próximos anos a serem marcados por investimentos territoriais integrados, referiu a CIM.
A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões celebra esta terça-feira, 12 de Março, os seus 17 anos de existência, “pautados por uma dedicação contínua ao desenvolvimento sustentável do território”, referiu a CIM em comunicado. Fernando Ruas, Presidente da CIM, destaca as realizações significativas que foram alcançadas ao longo deste período.
“A CIM Viseu Dão Lafões tem vindo a desempenhar um papel de relevo em diversas áreas ao longo de quase duas décadas de atividade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e para a crescente atratividade e competitividade do nosso território. Estes 17 anos representam uma jornada de superação de desafios e de concretização de objetivos. Estamos comprometidos em enfrentar os desafios que se avizinham, pelo que a CIM continuará a trabalhar de mãos dadas com os seus municípios, com o objetivo de construir um futuro vibrante e pleno de oportunidades para todos”, sublinha Fernando Ruas.
Em jeito de balanço, Nuno Martinho, Secretário Executivo da CIM, recorda alguns setores em que o trabalho da CIM tem obtido resultados palpáveis.
“Na área da Proteção Civil e da defesa da floresta, em estreita colaboração com os 14 municípios e com os agentes do território, a CIM fortaleceu os mecanismos de resposta e prevenção em situações de emergência, promovendo a segurança dos residentes, nomeadamente em matéria de vigilância florestal para prevenir os incêndios rurais. Também a participação nos projetos europeus Life Landscape Fire e Life Nieblas transformam a CIM numa referência ao nível da proteção ambiental e da resiliência da floresta. É incontestável que lideramos ou colaboramos em projetos e inciativas que estão a transformar a região e estamos a fazê-lo com o território e com os atores locais e regionais”, refere Nuno Martinho.
“Na Educação, na qualificação e nas competências a CIM tem desenvolvido diversos projetos que visam a promoção do ensino de qualidade, reforçando não só a formação e capacitação dos jovens no território, ao mesmo tempo que promove literacias, sejam elas financeiras, ambiental, alimentar ou dedicadas à saúde, que os preparam para serem cidadãos mais capazes de enfrentar o que o futuro lhes reserva. A preocupação em levar projetos inovadores às escolas tem sido uma constante. Noutra vertente, a CIM empenhou-se, ainda, na otimização da rede de transportes, facilitando a mobilidade inteligente e a conectividade entre os municípios, contribuindo para uma maior coesão territorial. O serviço de transporte a pedido IR e VIR, por exemplo, tem alcançado resultados notáveis e mudou a vida das pessoas”, reforça o Secretário Executivo.
Contudo, há mais áreas que merecem realce. “A CIM é uma promotora, cada vez mais ativa, da atratividade e notoriedade do território, destacando-se pela criação de produtos turísticos integrados, com especial ênfase no turismo de natureza, nas Ecopistas do Dão e Vouga, reconhecidas a nível internacional no domínio do walking e do cycling. Também a promoção da Gastronomia e do Vinho do Dão tem sido uma aposta permanente da atuação da CIM, assim como a dinamização e fruição cultural em rede. Na transição digital, a CIM tem impulsionado novos processos, melhorando a eficiência e a qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e empresas instaladas ou que querem investir no território”, lembra ainda Nuno Martinho.
Investimentos Territoriais Integrados a pensar no futuro
“Comprometida em projetar o futuro, ao abrigo do Portugal 2030, a CIM Viseu Dão Lafões está focada em desenvolver investimentos territoriais integrados, em colaboração com os 14 municípios e outros parceiros do território, sinalizando um compromisso com o crescimento sustentável e a qualidade de vida dos habitantes”, concluiu.
Entre os eixos de intervenção considerados prioritários para os próximos investimentos, destacam-se a Sustentabilidade Demográfica e a Coesão Social, a Educação e as Competências, a Inovação, Competitividade e Qualificação, o Ambiente, a Transição Energética e a Economia Circular, a Transição Digital e a Inteligência Territorial e, também, as Alterações Climáticas, a Prevenção de Riscos e a Proteção Civil, assim como a Cultura, os Recursos, o Turismo e a Atratividade do Território.