A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançaram no dia 26 de Abril a Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022.
A decorrer entre os dias 26 de Abril e 2 de Maio, a campanha tem como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas e é responsável por mais de 50% das infrações registadas.
“Num atropelamento, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos. Se um veículo circular a 30 km/h, a probabilidade das consequências de um atropelamento serem mortais é de 10%. Aumentando a velocidade para 50 km/h, a probabilidade passa a ser de 80%“, referiu a GNR em comunicado.
A campanha “Viajar sem pressa” integrará:
- Ações de sensibilização da ANSR em território continental e da Região Autónoma da Madeira pelos serviços das administrações regionais;
- Operações de fiscalização, pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização
2022, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que respeita à condução em excesso de velocidade.
As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalizaçãoem diferentes localidades.
A ANSR, a GNR e a PSP relembram que a condução em excesso de velocidade é um risco para a sua segurança e dos outros:
- A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais;
- Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece;
- Numa viagem de 10 km, aumentar a velocidade de 45 para 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa.
“A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada“, conclui.