23.048 condutores apanhados em excesso de velocidade de um universo de 2.646.373 de veículos fiscalizados.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) revelou esta terça-feira o balanço da campanha de segurança rodoviária “Viajar sem pressa”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da GNR e da Polícia de Segurança Pública (PSP) e que decorreu entre os dias 10 a 16 de Agosto.
Foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 2.646.373 de veículos, 83% dos quais pelo SINCRO — Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR. Dos veículos fiscalizados, 23.048 circulavam com excesso de velocidade, dos quais 11.892 foram detectados pelos radares das Forças de Segurança e 11.156 pelos da ANSR.
A campanha estava inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2021 e foi divulgada nos meios digitais e através de cinco acções de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela GNR e pela PSP em Alverca, Viseu, Arrifana, Castelo Branco e Porto Alto.
Na campanha foram sensibilizados 520 condutores e passageiros a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:
- “A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais”;
- “Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece”;
- “Numa viagem de 10 km, aumentar a velocidade de 45 para 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa”.
No período da campanha, de 10 a 16 de Agosto, registou-se um total de 2.535 acidentes, de que resultaram 17 vítimas mortais, 60 feridos graves e 863 feridos leves. Relativamente ao período homólogo de 2020, verificaram-se mais 415 acidentes, mais 11 vítimas mortais, mais 19 feridos graves e mais 184 feridos leves.
“Esta campanha, simultaneamente implementada a nível nacional por todas as entidades envolvidas, foi mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma responsabilidade de todos e teve como objectivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas“, escreveu a GNR em comunicado.