António Francisco Caseiro Marques, nascido em Carapito em 29 de Junho de 1951, foi o fundador do jornal Caruspinus.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, aí exerceu a profissão de advogado entre 1977 e 1984, quando se mudou para Vila Real, onde ainda reside.

Foi oficial da Classe de Fuzileiros da Reserva Naval, na Armada, entre 1972 e 1983, tendo atingido o posto de 1.º Tenente.

Para além da sua actividade profissional tem um extenso currículo de acção política, religiosa, cultural e desportiva, jornalística, social e editorial.

Na política, foi deputado à Assembleia Municipal de Vila Real entre 1989 e 1993 e candidato à Câmara Municipal de Vila Real em 1989. Depois, foi vereador substituto do Presidente da Câmara entre 1994 e 1996 em Vila Real, e deputado eleito à Assembleia Municipal de Aguiar da Beira entre 1998 e 2013, chegando a presidir a este órgão.

No âmbito religioso, foi presidente da equipa nacional da Acção Católica Rural entre 1993 e 1997, presidente diocesano da Acção Católica Rural entre 1986 a 1992 e foi fundador e é presidente da Direcção do Centro de Formação da Acção Católica Rural de Vila Real desde Janeiro de 1997.

No âmbito desportivo e cultural, foi vice-presidente do Ginásio Clube de Vila Real, presidente da Assembleia Geral da Real Filarmonia, entre 1991 e 1993, presidente da Assembleia Geral da Associação de Ginástica de Vila Real entre 1989 e 1993, presidente do Conselho Fiscal da Associação de Ténis de Mesa de Vila Real, vogal da Assembleia Geral da Associação de Natação do Nordeste e é presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube de Campismo de Vila Real, desde 1993. É também presidente da Mesa da Assembleia Geral da Academia de Letras de Trás os Montes e Alto Douro desde 2018.

A sua actividade jornalística divide-se entre a fundação, a direcção e a colaboração com diversos jornais locais. Para além da fundação do jornal Caruspinus foi ainda fundador e director dos jornais O Ginásio e Notícias de Vila Real, este até 2018. Foi ou ainda é colaborador permanente dos jornais A Voz de Trás-os-Montes, Voz de Lamego, Notícias de Chaves, Caruspinus, Negócios de Valpaços, O Barroso — A Terra e as Gentes e Os Pais e a Escola e da revista Mundo Rural.

Na sua actividade social foi membro da Direcção da Associação de Pais da Escola Secundária de S. Pedro e Presidente da Direcção da União das Associações de Pais das Escolas do Concelho de Vila Real entre Novembro de 1997 e Maio de 1998. É co-fundador e presidente da Direcção da Associação dos Marinheiros de Trás-os-Montes e Alto Douro desde 1999. Foi ainda presidente da Mesa da Assembleia Geral de Caminheiros de Vila Real, no ano 2000, e foi membro da Mesa da Assembleia Geral da AORN (Associação de Oficiais da Reserva Naval). É autor de mais de dez obras publicadas; “Crónicas com Canela, Sal e Pimenta”, de 1996, “Maldito Minério”, de 1999, “Kosovo e a Estratégia Errática de Portugal”, de 2001, “Assim se Moldava o Barro”, de 2003, “No Laró”, de 2004, “História das Freguesias do Concelho de Vila Real (Texto de apresentação)”, de 2007, “Maldita Justiça”, de 2009, “Notícias de Vila Real — dez anos” e “A Romãzeira Chorosa”, de 2015, “Porque Acredito”, “Francisco e o Pardalito” e “No Laró — Segunda Edição Aumentada”, de 2016, e “Da Minha Janela Vejo…” e “Quase Fábulas”, de 2019.

Actualmente divide o seu tempo entre Vila Real e Carapito, dedicando-se à escrita, à organização ocasional de passeios em Portugal e Espanha e em caminhadas pelas serranias do Marão e Alvão.

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